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A graça de Deus sempre vence

A história da redenção tem um início e um fim determinados pelo Criador. No primeiro capítulo do livro de Gênesis, Deus estabeleceu limites às trevas e assim sucessivamente, de modo que o caos tornou-se ordenado, possibilitando a habitação de toda espécie de criatura em perfeita harmonia.

No entanto, o pecado purulento e sua crescente violência arruinaram completamente o maravilhoso ambiente harmonioso da boa criação de Deus. “Viu o Senhor o quanto a maldade humana havia-se multiplicado (…). Disse o Senhor: Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus; porque me arrependo de os haver feito. Porém Noé achou graça diante do Senhor” (Gn 6.5-8).

Deus decidiu em seu entristecido coração derramar o seu justo juízo para destruir tudo o que havia sido corrompido pelo pecado humano. Porém, podemos claramente perceber que, juntamente com o juízo, está a maravilhosa graça de Deus, que vence tudo.

Portanto, tanto o juízo como a graça de Deus apontam para o Juízo Final e sua maravilhosa salvação. O ápice dessa história, o juízo e a graça de Deus se manifestam na cruz, onde o seu Filho, Jesus Cristo, recebeu o julgamento de Deus pelos pecados do mundo inteiro (1Jo 2.2). Nosso salvador, “aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5.21).

Aconteça o que acontecer, venha o que vier, o fato é que os amados de Deus sempre desfrutarão de segurança e da verdadeira felicidade provenientes da graça salvadora do bom e misericordioso Deus. Foi assim desde a alvorada da história e será assim até o fim. “Mesmo no Juízo Final, a graça de Deus vencerá, pois o último julgamento purgará este mundo de toda iniquidade e iniciará a gloriosa nova criação de Deus” (Greidanus).

Rev. Wilson Penalva